terça-feira, 21 de dezembro de 2010


Os agentes de segurança investiram contra os estudantes, que tentaram furar o cordão policial em torno da sede do Senado. Os manifestantes atiraram pedras, paus e baldes de tinta contra a casa legislativa no dia em que o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, recebeu voto de confiança no Parlamento e confirmou sua permanência no poder.
Vários estudantes ficaram feridos e outros foram detidos pela polícia. Além disso, a polícia enfrentou jornalistas e cinegrafistas que estava no local para registrar e reportar os confrontos. Os protestos ocorrem contra uma reforma da educação que estudantes e professores dizem que darão ao setor privado muita influência e envolvimento no sistema público de ensino universitário. Segundo eles, os cortes no orçamento para a educação reduzem o número de vagas para os universitários.
Invasões
Em Palermo, cerca de 500 estudantes universitários e secundários bloquearam o aeroporto Falcone-Borsellino em protesto contra a reforma universitária do governo de Berlusconi, que se encontra em tramitação parlamentar. Os estudantes, indicaram fontes locais, chegaram às pistas do aeroporto após burlar os sistema de segurança do local. Antes de deixar o recinto, o jovens lançaram panfletos nos quais chamavam os investidores de "ladrões e mafiosos".Em Milão, cerca de cem estudantes invadiram o prédio da Bolsa de Valores para protestar contra a reforma.
A polícia italiana e os manifestantes que protestam contra o governo de Silvio Berlusconi protagonizaram nesta terça-feira duros confrontos na frente da sede do Senado, da praça Veneza e da praça do Povo, no centro de Roma, o que deixou cerca de cem pessoas feridas. Pelo menos 50 policiais se feriram depois de enfrentar duramente várias centenas de estudantes, dos quais também aproximadamente 50 se machucaram, que tentavam atravessar o cordão policial instalado em torno do Palácio Madama, sede do Senado, depois que lançaram vários objetos contra a sede da Câmara Alta.Milhares de estudantes protestaram nesta terça-feira nas grandes cidades da Itália contra o governo e sua reforma das universidades, em um dia crucial para o futuro político do chefe de governo, Silvio Berlusconi, que ganhou o voto de confiança dos senadores e pouco mais tarde dos deputados italianos. A vitória, no entanto, não garante governabilidade ao premiê, que deve consultar o presidente da república, Giorgio Napolitano, nos próximos dias. É ele quem vai decidir se serão convocadas eleições antecipadas.
Manifestantes incendiaram carros e atiraram pedras na polícia em cenas caóticas no centro de Roma. A polícia lançou granadas de gás lacrimogêneo e distribuiu golpes de cassetetes em algumas das ruas mais turísticas da capital italiana. Pelo menos cinco manifestantes foram vistos levados pela polícia e muitos caminhavam com sangue escorrendo pelo rosto.
"Estou muito envergonhada de ser italiana. Hoje é o fim da democracia italiana", afirmou Marianna Martellozzo, de 24 anos, estudante que participava da manifestação, à AFP.
Manifestantes batiam nas grades metálicas das lojas fechadas do centro da cidade no momento em que era anunciado o voto de confiança conquistado por Berlusconi.Alguns, depois, jogaram tinta e bombinhas nos prédios do Senado e da Câmara dos Deputados, onde a votação ocorreu. Uma van da polícia no centro da cidade também foi incendiada pelos manifestantes, alguns dos quais utilizavam capacetes de motos e máscaras de esqui e carregavam barras de ferro.
Houve uma confusão em uma praça no centro de Roma, onde manifestantes queimaram um caminhão de lixo e atearam fogo em uma barricada feita de mesas e cadeiras que os separava da polícia. "Vá embora, polícia", gritavam.
Os combates começaram após uma passeata anti-Berlusconi predominantemente pacífica realizada em Roma, que reuniu uma variedade de pessoas descontentes, incluindo estudantes, desempregados e moradores da cidade de L'Aquila, atingida por um terremoto.
"Estamos aqui para falar que não é certo dar um voto de confiança para um governo que, após realizar operações superficiais em nossa cidade, agora nos abandonou", afirmou Ilia Antenucci, de um grupo de campanha de L'Aquila.A cidade de L'Aquila foi devastada por um terremoto no ano passado que matou mais de 300 pessoas, e muitos moradores dizem que a ajuda tem sido lenta.
Os organizadores estimaram o número de manifestantes em Roma em torno de 100 mil.
Milhares de pessoas participaram de manifestações em toda a Itália, incluindo em Milão, onde pessoas invadiram brevemente o prédio da Bolsa. "Vamos torcer para que o governo caia hoje. É um governo que não é bom para os jovens e não pensa no futuro", afirmou Victor Hugo Santos, 17 anos, antes da votação.
Os manifestantes marcharam ao longo de uma estrada através do Fórum Romano, pendurando bandeiras do Partido Comunista nas estátuas romanas.Um pequeno grupo de manifestantes em Milão invadiu o prédio da Bolsa e abriu um cartaz onde era possível ler: "Vocês são um bando de aproveitadores racistas".


Manifestações contra cortes na educação em Itália
Os alunos da região italiana da Campânia tiveram ontem o dia de regresso às aulas mais atribulado das suas vidas. O caos reinava à porta das escolas. Entre os montes de lixo por recolher há mais de 15 dias - cujo cheiro obrigou as crianças ao uso de máscaras protectoras -, inúmeros pais e professores protestavam contra um alvo comum: a controversa reforma educativa idealizada pela ministra da Educação, Mariastella Gelmini (na foto). O lema "Os cortes na escola da reforma Gelmini matarão o futuro do país" sobressaía em grandes letras nos folhetos distribuídos nos protestos organizados pelo Partido Democrata (PD) e outras organizações. ''O Governo Berlusconi retirou da escola oito mil milhões de euros em três anos, resultando em salas superlotadas, alunos com deficiência sem apoio e redução salarial dos professores", disse um membro do PD. A associação de pais com filhos deficientes "Todos na Escola" reclamou a falta de cerca de nove mil docentes nas escolas da Campânia para que o direito constitucional de uma educação digna e igualitária se cumpra.

AFP
AFP

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

ESAÚ E JACÓ - PARTE I

     COMO PODE UM AUTOR NEGRO PASSAR POR DUAS GUERRAS CAPITALISTAS, UMA REVOLUÇÃO SOCIALISTA DE REFLEXO INTERNACIONAL, SEM QUE SEU PRESTÍGIO LHE FOSSE ABALADO?OU AO CONTRÁRIO, CRESCE A CADA DIA.
     EM ESAÚ E JACÓ ENCONTREI A RESPOSTA. ESTE LIVRO, MUITO POUCO LIDO POR NOSSOS "INTELECTUAIS" MOSTRA-NOS A PARTICIPAÇÃO CONTRADITÓRIA E OPOSITORA AO MEIO INTELECTUAL EM QUE VIVIA, POIS ERA COMPOSTO DE JANOTAS E BURGUESES EMBRIONÁRIOA. E "PIORMENTE"( PALAVRA NAO EXISTENTE, PORÉM COMO EXISTE MORMENTE) INFLUENCIADOS PELOS REACIONÁRIOS DA EUROPA.
     MACHADO CONVIVE COM ELES. FOI UM ERRO? CONSEGUIRIA ESCREVER SEM ELES? QUEM AINDA HOJE PODE FAZER ALGUMA COISA QUE NÃO SEJA COMPARTILHADA COM A BURGUESIA? O LULA SE ELEGEU, MAS SEU VICE FOI O ALENCAR. NA VERDADE A BURGUESIA É A MÃE DO SOCIALISMO.
     VOCE QUER TRABALHAR "DOM CASMURRO" ENTÃO PRECISA SABER DESTAS COISAS PARA FUGIR DESSE LUGAR-COMUM DE ANÁLISE DA PERSONAGEM EM CARÁTER SUBJETIVO, COMADRESCO, ONDE OS OLHOS DE RESSACA DA CAPITOLINA SE PARECEM COM A RESSACA DA PRAIA DO FLAMENGO. NÃO ERA ISSO QUE MACHADO QUERIA.
     SE NÃO HOUVESSE MACHADO, HAVERIA LIMA BARRETO? VOCÊ ME DIRIA, MS HOUVE TOBIAS BARRETO. MESMO ASSIM SEUS ALUNOS ERAM DA ELITE, EMBORA ELE E OUTROS FORAM EXCESSÃO, MAS QUEM OS CONHECE, TANTO QUANTO MACHADO?
   PORQUE A BURGUESIA A DIVULGA TANTO? ESTA RESPOSTA SER-NOS-A ATREVIMENTO IMPOR-NOS; TALVEZ POR SER ELE UMA FACA DE DOIS GUMES. OU ENTÃO UMA DEFESA CONTRA OS ESTRANGEIRISMOS, QUE É UMA AMEAÇA ECONÔMICA E CONSTANTE AOS SEUS ANSEIOS NACIONALISTAS. 
    LI "ESAÚ E JACÓ" AOS QUINZE ANOS , AINDA NÃO ERA PROFESSOR, MS INVENTEI A HIST´RIA QUE DIZIA: ESAÚ QUERIA ESCREVER UMA VERDADEIRA HISTÓRIA DO BRASIL E JACÓ QUERIA SER RICO - ESAÚ ESCREVEU A "VERDADEIRA" HISTÓRIA E MORREU. JACÓ QUE TINHA DINHEIRO, EDITOU O LIVRO E GANHOU MAIS DINHEIRO.
     EU A INVENTEI SEM QUERER, OU TENHA LIDO NOUTRO LIVRO, SEM LEMBRAR QUAL SEJA. DESCULPE-ME...
     

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