quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CECILIA MEIRELES - O ESTILO

      Raramente temos um pronunciamento estilístico como o de Cecília Meireles. Estilo no meu ver, é a beleza da escrita, que consiste numa sólida base cultural e criatividade, tudo isso estruturado, especificamente em Cecília, quando ela se esboça em grandes homens, filósofos e pedagogos que marcaram e marcam a cultura educacional.
      O estilo exige ética, e por isso mesmo, a eficácia da crítica.Jamais deixou de criticar a peregrinação  que nos persegue até hoje, na busca incansável de uma educação ideal e talvez ideológica para nossas crianças.
      A grandeza de seus pronunciamentos nos seus escritos refletem em nossos objetivos tragicamente deturpados pela ignorância do capitalismo truculento e cínico, de nossos dias.
      A crítica, a ética e a esperança andam juntas.Nada nos é tão exemplarmente claro como na leitura pedagógica de Cecília. E é por isso que existe a esperança.
      A ciência política resume e filtra todas as ciências, dando a escola uma orientação mais adequada de cooperação para a sociedade, tendo com certeza como retorno, a eficácia qualitativa que esperamos. É  bem verdade que quando conseguimos alcançar um estado de desenvolvimento ético condizente com as necessidades sociais atuais, teremos que dar início a uma nova perspectiva de vida, que não será a de: "cada um por si e Deus para alguns".
      A sensação que tenho é que apesar das crises políticas, as controvérsias na educação vão perdurar por um longo tempo, pois na década de trinta a guerra foi uma opção vitoriosa para o Imperialismo Americano. Contudo, agora, a ética consegue um espaço coibidor de uma guerra total, através da postura econômica da China e do Irã, e do próprio Cone Sul.
      Tudo isso é conjectura, pois as posições políticas tomadas pelo Congresso Americano não são dos mais auspiciosos. O próprio povo ( não a maioria, mas uma porcentagem considerável) esquece-se dos valores coletivos e mantém o orgulho do individualismo burguês de desconsiderar o Estado como colaborador social.
É isto uma contradição ética da burguesia: o famoso " LAISSEZ FAIRE".

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